Os denunciados na operação casa de papel receberam restrições por parte da justiça. Entre elas, os investigados precisam entregar os passaportes para as autoridades, estão impedidos de entrar na prefeitura e devem respeitar convocações mensais por parte da justiça.
O resultado das investigações foi apresentado em entrevista coletiva. De acordo com a promotora Maria Aparecida Castanho, do grupo de atuação especial de combate ao crime organizado, o Ministério Público concluiu que houve corrupção na gestão do prefeito cassado José Crespo.
Os 18 investigadas nesse caso terão uma série de restrições. Entre as pessoas estão, além do ex-prefeito, o ex-secretário de licitações e contratos Hudson Zuliani, o ex secretário de cultura Werinton Kermes, o ex-secretário de comunicação Edmilson Eloy de Oliveira e Tatiane Polis, que faria trabalho voluntário na prefeitura.
A operação Casa de Papel, da Polícia Cívil e Ministério Público, começou em abril do ano passado. As investigações apontam que as secretarias de comunicação e de cultura fechavam contratos milionários com empresas sem respeitar as regras de licitações. Isso só seria possível com o conhecimento da secretaria de licitações, entre os crimes apontados no inquérito policial estão: peculato que é o desvio de dinheiro público, corrupção e fraude em licitações.
Assim que forem notificados da decisão do juiz todos terão um prazo de cinco dias para apresentar suas defesas.
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