A elefanta Haisa foi sepultada em uma cova de quase quatro metros de profundidade. O local foi aberto com o auxílio de uma retroescavadeira.
O corpo do animal de aproximadamente três toneladas chegou ao parque Chico Mentes, em Sorocaba em um caminhão da prefeitura.
Para preservar a imagem da elefanta, os funcionários do Zoológico cobriram o corpo com uma lona na hora do sepultamento, que foi realizado com a ajuda de um guindaste. Emocionados alguns cuidadores se abraçaram, depois eles se reuniram em torno da sepultura.
Haisa morreu na noite de quarta-feira (18) no Parque Zoológico Quinzinho de Barros, onde estava há vinte e cinco anos. Um guarda municipal que fazia o patrulhamento no local presenciou a morte do animal e avisou os funcionários do Zoo.
A elefante asiática Haisa chegou ao Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” em setembro de 1995, já adulta. Estima-se que ela tinha mais de 60 anos, sendo considerado um animal bem idoso e por isso recebia uma rotina de cuidados especiais.
Desde maio deste ano, Haisa vinha apresentando dificuldade locomotora. A avaliação clínica mostrou aumento de volume em membros torácicos e enrijecimento articular nos cotovelos.
Foram feitos exames complementares (hemograma e exames bioquímicos) e foi visto que a saúde geral dela estava boa, mas os exames de imagem, como a termografia infravermelha, mostraram inflamação articular bilateral nos cotovelos. O quadro era de artrose.
A artrose é um processo degenerativo das articulações, que provoca desgaste das cartilagens e demais estruturas ali presentes. A artrose piora progressivamente com o tempo e não existe cura.
https://www.youtube.com/watch?v=4QeuSKbAl-Q&feature=youtu.be
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