O Governo do Estado anunciou que irá trocar a gestão do conservatório de Tatuí. Isso chamou a atenção dos amantes da cultura na cidade pois o contrato com a atual gestora iria até 2022.
O problema é que a secretaria estadual da cultura e economia criativa fez um chamamento público emergencial. A notícia foi recebida com surpresa.
O custo para manter o conservatório de Tatuí é de 25 milhões de reais por ano. No momento são cerca de cem cursos e quase dois mil e quinhentos alunos atendidos. O que chama a atenção do atual diretor executivo são as mudanças propostas por organização social concorrente. Entre elas, redução de vagas e cursos.
A prefeitura de Tatuí entrou em contato com a secretaria de desenvolvimento regional do estado de São Paulo. Foi entregue um documento dizendo que a prefeitura não aceita modificações na área pedagógica do conservatório, nem corte de recursos. Ainda de acordo com o secretário, o próximo passo é pedir a suspensão desse chamamento público.
Em nota, o governo do estado de São Paulo reafirmou seu compromisso com a melhora e a ampliação do conservatório de Tatuí. Nenhum corte será realizado. Diante do descumprimento de cláusulas contratuais e suspeitas de irregularidades, que estão sendo apuradas, o governo decidiu romper o contrato com a organização social que fazia a gestão do conservatório.
Como este processo foi feito antes da aprovação do orçamento de 2021, o projeto vencedor levou em consideração a necessidade de cortes, para que fosse possível cobrir o déficit financeiro encontrado.
Ainda segundo o governo, o orçamento aprovado pela assembleia legislativa traz recursos suficientes para manter os cursos e os profissionais e ao mesmo tempo viabilizar o ajuste necessário por conta dos problemas identificados. O plano de ampliação e modernização do conservatório tem cinco anos e começará em janeiro de 2021.
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