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Ministério Público (MP) arquivou o processo de investigação e lavagem de dinheiro na administração de José Crespo na prefeitura de Sorocaba.
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Segundo as investigações, Filipe Martins teria entregue ao ex-presidente um documento conhecido como “minuta do golpe”, que previa medidas inconstitucionais, como a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e a convocação de novas eleições no país. Na prática, essas ações representariam um golpe de Estado
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O Ministério Público (MP) arquivou o processo de investigação e lavagem de dinheiro na administração de José Crespo na prefeitura de Sorocaba. A investigação é resultado da Operação Casa de Papel, deflagrada em 2019.
De acordo com o MP, os investigados tinham depósitos não identificados, mas não havia provas suficientes de que existiu lavagem de dinheiro.
A Operação Casa de Papel, da Polícia Civil e Ministério Público, apontou que as secretarias de comunicação e de cultura fechavam contratos milionários com empresas sem respeitar as regras de licitações. Na época, vários documentos foram apreendidos. Entre os crimes apontados no inquérito policial estavam: peculato, que é o desvio de dinheiro público, corrupção e fraude em licitações.
Entre os envolvidos, além do ex-prefeito José Crespo, estavam o secretário de Licitações e Contratos, Hudson Zuliani, o de Comunicação Eloy de Oliveira e de Cultura Werinton Kermes.
Resposta da defesa de Crespo: “O ex-prefeito José Crespo esclarece que a promoção de arquivamento da investigação pela inexistência de provas mínimas confirma que sua administração foi pautada pela legalidade e respeito à moralidade, sendo certo que os fatos que lhe foram atribuídos tinham por objetivo criar uma cortina de fumaça para justificar a cassação de seu mandato para atender interesses escusos de grupos políticos e de autoridades locais, o que configurou um golpe na democracia e na vontade popular.
Esclarece, ainda, que várias outras investigações já foram arquivadas.”
Resposta da defesa de Zuliani: “Enfim, as investigações mostraram ao Ministério Público o que a Defesa de Hudson Zuliani sempre soube: que não houve, por parte dele, a prática de crime de lavagem de capitais.
E nos demais processos, da mesma forma, iremos demonstrar que ele também não cometeu crime algum enquanto esteve à frente da Secretaria de Licitações de Sorocaba. Ele será inocentado de todas as acusações.”
Já a defesa de Kermes afirmou que nunca houve provas de que houve lavagem de dinheiro. O advogado do ex-secretário participou ao vivo do Manchetes Noticidade desta quarta-feira (29).
https://youtu.be/6xnYcGZTgt8Segundo as investigações, Filipe Martins teria entregue ao ex-presidente um documento conhecido como “minuta do golpe”, que previa medidas inconstitucionais, como a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e a convocação de novas eleições no país. Na prática, essas ações representariam um golpe de Estado
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