Pais de Vitória Gabrielly acreditam que houve justiça

Policial, São Roque | 0 Comentários

TV Sorocaba

10 de novembro de 2021

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Em São Roque, após a sentença do casal acusado de participação na morte de Vitória Gabrielly, os pais da menina de 12 anos conversaram com a imprensa.

vitoria gabrielly

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Em São Roque, após a sentença do casal acusado de participação na morte de Vitória Gabrielly, os pais da menina de 12 anos conversaram com a imprensa. Eles disseram que nada vai trazer a filha de volta, mas saber que mais duas pessoas envolvidas no crime foram julgadas e condenadas, traz um certo alívio.

Bruno Oliveira foi condenado a 36 anos e 3 meses de prisão e Mayara Abrantes a 36 anos de prisão. De acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), os jurados reconheceram a materialidade e a autoria do crime contra a vida, sequestro e ocultação de cadáver, bem como as qualificadoras do homicídio por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e assegurar a ocultação e impunidade de outro crime.

Na sentença, o juiz Flavio Roberto de Carvalho destacou a postura dos réus, que aceitaram o sequestro de uma criança como pagamento de dívida de drogas e, mesmo cientes de que houvera um engano, cometeram o homicídio. Os réus não poderão recorrer em liberdade.

Foram dois dias de julgamento com depoimentos de testemunhas de defesa e acusação e dos réus. Os advogados de defesa e acusação tiveram um período de debate com direito a réplica e tréplica.  O casal foi condenado pelos crimes de homicídio, sequestro e ocultação e cadáver.

Os familiares da vítima e dos réus não foram autorizados a assistir ao julgamento, por conta da pandemia. O júri popular também não foi aberto ao público nem a imprensa.

O crime aconteceu em junho de 2018, quando a garota saiu para andar de patins e desapareceu. O corpo só foi encontrado por cães farejadores oito dias depois em uma estrada rural da cidade.

Em 2019, outro acusado pelo crime, Júlio César Lima Ergesel foi julgado e condenado há 34 anos de prisão, por sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.

O júri se baseou em provas periciais, como os indícios apontados por cães farejadores e depoimentos de testemunhas de acusação. Um dos laudos apontou o DNA de Vitória Gabrielly embaixo da unha de Júlio César.

https://youtu.be/vZEz_xCBd7s

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