Os saltos no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva, retornaram nesta quinta-feira (4) após a Justiça suspender a decisão que proibia a atividade de ocorrer em zona urbana. Mais de 40 saltos aconteceram nas primeiras horas do dia.
A liminar anterior era pautada no argumento do delegado da cidade, de que a atividade colocava em risco a vida dos munícipes, já que, caso algo saísse errado durante um salto, paraquedistas, aviões ou demais acessórios poderiam cair e atingir moradores e/ou prédios.
Após a liminar ser concedida, o Centro Nacional de Paraquedismo decidiu suspender as atividades temporariamente, já que, segundo os responsáveis pelo local, condições como o vento é que levavam os paraquedistas, em determinadas situações, a outros pontos da cidade, já que o lançamento ocorria dentro do espaço onde fica localizado o centro.
Boituva é a capital nacional do paraquedismo e grande parte dos estabelecimentos são dependentes da movimentação gerada pelo esporte (cerca de 15 mil saltos mensais). Nas suas semanas em que que a suspensão temporária durou, os impactos econômicos foram sentidos por diversos setores.
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