O volume da represa de Itupararanga está cada vez mais baixo. Desde julho deste ano, já foi registrada a redução dos níveis em 21% e no momento opera com apenas 25% de sua capacidade, chegando mais perto do chamado volume morto. Em Sorocaba, os 20 reservatórios que abastecem a cidade são monitorados no centro operacional do Saae – Serviço Autônomo de Água e Esgoto.
De acordo com o diretor da empresa, poços artesianos foram reativados, a vazão do rio Sorocaba foi reduzida e a pressão também está menor na distribuição de água durante a noite. Medidas que tem ajudado a amenizar a pior crise hídrica dos últimos 90 anos. Por enquanto, Sorocaba não passa por racionamento, mas a possibilidade não está descartada.
No momento o sistema Castelinho/Ferraz opera com 60% da capacidade total para atender a região norte da cidade. Já o sistema Ipaneminha, que atende a região oeste está operando somente com 80% da capacidade.
A redução é importante, mas a população precisa colaborar ainda mais. Só para se ter uma ideia o consumo de água em Sorocaba está acima da média do índice nacional. Cada sorocabano consome 187 litros de água por dia, enquanto a média por pessoa no brasil é de 154 litros. O ideal seria de 110 litros por pessoa.
Para mudar esse cenário é preciso chover bastante, mas segundo o Instituto Nacional de Meteorologia a previsão não atende essa expectativa. Até o fim de setembro o volume das chuvas na região sudeste não vai ultrapassar os 20mm. O fenômeno La Niña previsto para outubro pelos meteorologistas aumenta ainda a chance de seca e possível estiagem no sul e sudeste do brasil.
https://youtu.be/sJjjr97YOQ8
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