Em Sorocaba, duas famílias estão desesperadas pela falta de medicamento de alto custo. Dona Justina tem 89 anos e há pelo menos dez faz uso de vários medicamentos: para o coração, trombose, tireoide e diabetes, em média são seiscentos reais por mês.
O filho Aldo é quem ajuda a cuidar da mãe. Recentemente, a aposentada refez vários exames de saúde e o médico receitou uma nova medicação, agora para tratar de uma hipertensão arterial grave. Mas a família não tem condições de comprar e o remédio está em falta na Prefeitura.
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Para conseguir o remédio de graça, Aldo foi até a farmácia de alto custo de Sorocaba mas voltou de lá sem a medicação. Ele foi orientado a buscar um serviço de referência em hipertensão arterial pulmonar, mas que não tem na cidade.
Enquanto isso, ainda sem tomar o remédio que precisa, os dias têm sido difíceis pra aposentada.
A Amanda tem enfrentado situação parecida com a mãe dela. Há treze anos Zélia cuida de uma asma crônica. O medicamento que precisa é uma vacina de alto custo. Para o tratamento de um mês é necessário quatro doses. sendo que cada vacina custa RS2.200,00.
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Em 2016, a família entrou com um pedido na justiça e conseguiu que a prefeitura de Sorocaba fornecesse o medicamento, mas segundo a Amanda, desde agosto do ano passado, o remédio está em falta.
Resposta Prefeitura de Sorocaba e do Estado
A Secretaria de Saúde de Sorocaba informou em nota que houve dificuldades para a compra do medicamento da Zélia e por isso houve o atraso na distribuição. Informou ainda que já tomou as providências para a conclusão da compra de mais medicamentos.
Sobre a situação da dona Justina, a Secretaria Estadual de Saúde informa que a paciente só poderá ter acesso ao medicamento para o tratamento da hipertensão arterial e pulmonar depois de passar pelo serviço de referência, responsável pelo diagnóstico inicial.
Ainda segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a paciente já recebeu todas as orientações e deve solicitar o agendamento por meio da rede de saúde de Sorocaba onde também vai ter acesso às informações sobre o deslocamento até o serviço de referência mais perto da casa dela. Depois de todas essas medidas, a dona Justina poderá retirar o remédio na unidade de alto custo, que fica no Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
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